MP questiona raça de alunos da Uneb

O Ministério Público instaurou procedimento para investigar suposta fraude à cota racial no curso de Medicina da Universidade do Estado da Bahia. Segundo representação feita ao MP, sete candidatos cotistas teriam burlado a autodeclaração para entrar na graduação. Eles já estão matriculados.

Nesta quarta-feira, a promotora Lívia Sant’Anna Vaz recomendou à Uneb que investigue a denúncia de ilegalidade. Também sugeriu que ela crie grupo para verificar a autodeclaração racial dos candidatos. Os membros da comissão devem ter conhecimento na área de relações interraciais, segundo a promotora.

Lívia Vaz pede também que as decisões dos procedimentos administrativos sejam imediatamente remetidas ao Ministério Público para adoção das medidas judiciais e extrajudiciais porventura cabíveis.

No documento enviado à Uneb, a promotora de Justiça ressaltou que a autodeclaração "não é critério absoluto da pertença étnico-racial de um indivíduo no âmbito da política de cotas" e deve ser complementada por "mecanismos de verificação da autenticidade das informações declaradas".

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sao pedro