Saúde de Salvador invova no carnaval
A Secretaria de Saúde de Salvador inovou ao criar duas frentes de trabalho voltadas para grupos que são geralemnte negligenciados no carnaval. Ela assistiu mais de 7 mil ambulantes, cordeiros e catadores de materiais recicláveis nos três primeiros dias da folia com uma série de série de serviços.
Também usou as Casas de Acolhimento, Aprendizagem e Convivência (CAACs) para atender os filhos de trabalhadores informais, tanto em casos clínicos quanto odontológicos, através do programa Salvador Acolhe. Mais de 200 atendimentos clínicos foram feitos por médicos, enfermeiros e técnicos.
Eles trabalharam em cinco estruturas provisórias montadas em escolas municipais nos bairros Chame-Chame, Garcia, Rio Vermelho, Saúde e Ondina, desde o início dos festejos. As equipes de saúde bucal realizaram cerca de 665 procedimentos odontológicos em 317 crianças desde a última sexta-feira.
Mais de 150 catadores de materiais recicláveis foram assistidos por equipes da SMS com avaliação clínica, aferição de pressão arterial e glicemia, procedimentos curativos e prescrição de medicamentos. Foram feitos ainda 91 testes para Infecções Sexualmente Transmissíveis, como HIV, sífilis, hepatites B e C.
A agitação, o som alto e a multidão também podem disparar sintomas como angústia, falta de ar, irritabilidade, pânico, coração acelerado, náuseas, tremores e sudorese, entre outros. Esses são alguns sinais dos quadros ansiosos, identificado em 110 dos 167 atendimentos em saúde mental na folia.
O serviço é inédito. A Secretaria Municipal da Saúde ainda atendeu vítimas do consumo de álcool e outras drogas ou com transtornos psicóticos. Foi possível perceber um aumento da procura por atendimentos de sintomas e quadros de ansiedade. Cerca de 65% dos atendimentos eram ligados à ansiedade.
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