Vai Vai recebeu verba da Lei Rouanet

O Ministério da Cultura autorizou a escola de samba Vai Vai, que teve o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, em carro alegórico ao lado do criminoso que vandalizou a estátua de Borba Gato, a captar R$ 2,1 milhões para o desfile, que exaltou a depredação do patrimônio público e demonizou os policiais.

Silvio Almeida terá de explicar na Câmara sua participação no desfile da Vai Vai, de São Paulo, investigada por ligações a facções criminosas como o PCC. A investigação definiu a Vai. Vai, em dezembro, como “reduto do PCC”. Na investigação, a Vai Vai já teve um diretor preso.

O autor da convocação, deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), lembrou que Almeida é o mesmo ministro que patrocinou a participação da chamada Dama do Tráfico em evento de Brasília, pagando até as despesas para ela ir ao ministário, e é “o mesmo que nada fez contra a morte de policiais”.

A investigação por associação da Vai Vai com o crime organizado corre em segredo de justiça. Um dos investigados por chefiar o vínculo entre a escola de samba e o Primeiro Comando da Capital (PCC) é o ex-diretor financeiro, Roberto Machado de Barroso, conhecido como Beto da Bela Vista.

Apesar da autorização expressa do governo, com prazo vigente para a captação, a Vai Vai nega que tenha usado dinheiro da Lei Rouanet no desfile exibido neste carnaval.

No entanto, a proposta inscrita para a captação da verba é exatamente o enredo apresentado no Anhembi: ‘Carnaval capítulo 4, versículo 3 – Da rua e do povo, um manifesto paulistano’. A Vai Vai segue autorizada a captar valores da Lei Rouanet até abril deste ano.

O deputado federal Capitão Augusto e a deputada estadual Dani Alonso enviaram ofícios ao governador Tarcísio de Freitas, e ao prefeito da capital, Ricardo Nunes, pedindo a suspensão de recursos públicos à escola de samba como sanção ao enredo deste ano, alertando para a investigação da associação ao PCC. Com Diário do Poder

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sao pedro