Violência continua muito alta em Ilhéus

Numa semana onde o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), considerou a proibição de pistolas d'água no carnaval como "importante providência para a segurança pública", outras pistolas lembraram o ridículo da afirmação, que virou piada em todo o país, relata o Jornal das Sete, da Morena FM.

A Polícia Civil ainda busca os bandidos que mataram um homem durante ataque a um bar do bairro da Conquista, em Ilhéus, na noite de sexta-feira. Os criminosos chegaram à Praça Santa Rita em duas motos e abriram fogo contra o bar, onde várias pessoas bebiam. O resultado foram três feridos e um morto.

Segundo quem estava no local, poucas pessoas conseguiram reagir a tempo e correr para se proteger dos tiros. Um dos atingidos foi o vigilante Cláudio Jhonie Pacheco do Santos, de 27 anos, que morreu no local. Os três feridos foram levados pelo Samu para o Hospital Regional Costa do Cacau.

Mas a violência em Ilhéus, que ignora as pistolas d'água, continuou no sábado pela manhã, quando uma mulher, ainda não identificada, foi assassinada na Central de Abastecimento do Malhado. Os primeiros sinais mostram que ela pode ter sido morta com pedradas, o que indica um crime passional.

Algumas horas depois, à tarde, a PM foi apurar uma denúncia de homens armados em um carro roubado e acabou recebida a tiros ao chegar ao local, perto da rodoviária. Os policiais da 70ª CIPM e da 68ª CIPM viram quando os marginais fugiram para a Vila Nazaré, onde largaram o Ford K branco e entraram no mangue.

Os policiais perseguiram os suspeitos e foram recebidos a tiros no manguezal. Os PMs revidaram e, depois de um longo tiroteio, viram que um dos bandidos foi baleado. Levado para o Hospital Regional Costa do Cacau, ele morreu no mesmo dia, enquanto um comparsa foi preso com um revólver.

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