Abusos do STF impressionam até Musk
Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL-SP, e outros parlamentares da oposição estão nos Estados Unidos para expor os abusos do Poder Judiciário no Brasil. Entre os deputados que compõem o grupo estão Marcel van Hattem (Novo-RS), Bia Kicis (PL-DF), Mario Frias (PL-SP) e André Fernandes (PL-CE).
Uma coletiva de imprensa foi feita no Capitólio, em Washington DC, nesta terça, onde os parlamentares relataram abusos como a prisão dos manifestantes do dia 8 de janeiro, a censura, a suspensão de sites e perfis de rede social, a prisãod e jornalistas e deputados por opinião, entre outros absurdos.
Eduardo Bolsonaro mencionou que cantores gospel, idosas e até um morador de rua foram detidos sob acusação de ameaçar a Democracia brasileira. Ele também falou das ações judiciais contra os aliados do presidente Jair Bolsonaro, que foram detidos ou estão sendo investigados por "golpe de Estado".
Eduardo enfatizou que as pessoas presentes na manifestação em 8 de janeiro, acusada de ser uma tentativa de golpe, eram principalmente idosas desarmadas. “Quando ele não tinha mais as Forças Armadas sob seu comando, tentou um golpe de Estado com mulheres idosas e desarmadas”, ironizou.
O bilionário Elon Musk, dono da rede social X.com, criticou a pena aplicada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra o motoboy Wellington Luiz Firmino, que se filmou em cima da torre do Congresso Nacional durante a manifestação de 8 de janeiro de 2023.
“A menos que falte alguma coisa aqui, a punição é muito superior ao crime”, escreveu. E destacou a publicação original, contando que ele estava apenas filmando o evento e não tinha antecedentes. O prórpio STF soltou líderes do PCC por "não ter antecedentes e possuir endereço fixo".
O STF condenou Firmino a 17 anos de cadeia, sendo 15 de prisão e dois de detenção. O ministro Alexandre de Moraes justificou alegando que ele cometeu "crimes de abolição do estado democrático, golpe de estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio tombado".
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