Baixada terá R$ 70 mi para a segurança

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo vai destinar cerca de R$ 70 milhões em investimentos em segurança para os municípios da Baixada Santista. O anúncio foi feito durante evento do Ciclo Estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg), realizado em Santos.

Os valores serão para reforma de unidades policiais, aquisição de equipamentos e viaturas para auxiliar na proteção da população. “Nós temos que fornecer as ferramentas necessárias para os policiais cumprirem suas missões, em especial no enfrentamento às organizações criminosas”, destacou Guilherme Derrite.

O secretário listou entre os investimentos previstos para este ano a destinação de 60 viaturas para a região, dois barcos blindados para a companhia marítima, a conclusão da obra do 21º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), localizado no Guarujá, e a reforma da sede do Deinter 6, em Santos.

No evento, que contou com 900 participantes, também foi apresentado o efetivo que passa a atuar nas cidades da Baixada Santista. Os 300 PMs que se formaram na última escola de soldados foram designados para a região. O mesmo vai acontecer com os policiais civis que estão na Academia de Polícia.

A Baixada Santista também contará com o monitoramento de infratores soltos em audiências de custódia. O projeto teve início na cidade de São Paulo e será expandido para a região. Parte das mil tornozeleiras contratadas para a capital paulista será destinada para os municípios litorâneos.

Além disso, o projeto V.I.D.A, que permite a policiais o acesso aos dados de condenados que cumprem penas alternativas, receberá dez viaturas exclusivas para a fiscalização do cumprimento das medidas. Em caso de descumprimento, os PMs comunicarão ao Judiciário eletronicamente.

“Nós estamos diante de uma mudança de comportamento por parte do Estado, com investimentos em tecnologia, contratação de policiais e valorização salarial. Aqui é a situação mais desafiadora que temos. O combate ao crime organizado, por conta da cadeia logística que envolve o tráfico internacional".

"Isso acabou no reforço do policiamento com maior ênfase aqui na região. E isso está permeando as decisões estratégicas e institucionais da SSP”, explicou o secretário. “Enquanto houver crime organizado atuando na Baixada Santista haverá força policial proporcional para combater a criminalidade”, completou.

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