Barcelona treina para jogo de 180 min

O Barcelona trabalha duro par ao primeiro jogo da semifinal da Série A do Baiano, contra o Vitória. O jogo será em casa, no estádio Mário Pessoa, e o técnico Betinho ressalta o trabalho extra-campo. “Às vezes não é aumentar o trabalho dentro de campo, mas nos detalhes, no entorno que faz acontecer o treinamento".

"É uma massagem, uma boa alimentação, bom descanso. Sem deixar de trabalhar dentro de campo, aí sim direcionado para os primeiros 180 minutos contra uma única equipe, grande e de tradição, como o Vitória”, explica. A ideia é de que o atleta chegue, treine e pense apenas na partida.

“O Vitória aumentou, houve uma melhora desde que o vencemos na primeira fase, sem dúvida nenhuma”, avalia o treinador. Betinho lista o que precisa ser ajsutado. “Nossa parte de eficiência precisa melhorar bastante. Tem, além da confiança de chegar até aqui, que trabalhar muito. É uma semana diferente".

"Conseguimos deixar seis para trás, agora são quatro. E tudo tem que ser mais do que dobrado: a concentração, a determinação, o empenho nos treinamentos. São dois jogos, 180 minutos. Então, temos que ser inteligentes, tentar avaliar ao máximo do que o Vitória acrescentou”.

Betinho não esconde a frustração pela derrota na última rodada da primeira fase, mas a utiliza como combustível para mostrar ao grupo que precisa ter 100% de foco. “A derrota foi justa pelo que produzimos. Não jogamos da maneira como vínhamos nos comportando. Vamos tirar isso como lição”.

Quem concorda com ele é o técnico Emerson Matheus, que comandou clubes na Bahia, em outros Estados e em Portugal por cinco temporadas. Ele veio acompanhar as semifinais e diz que “vai ser osso duro. As surpresas são comuns hoje em dia no futebol, que está nivelado".

"Jogos de 180 minutos para ver quem vai pra final é contabilizado por quem está mais focado, tem mais sorte e competência no dia do jogo”. Para ele, a única surpresa nas semis é o Jequié. "Bahia, Vitória e Barcelona não são surpresa, cada um por seu motivo específico.

“O Jequié foi feito com um elenco de nomes desconhecidos, teve mudança de comando técnico e tinha a Juazeirense, renomada do futebol baiano, que era tida como favorita a uma vaga, na briga. Realmente foi uma surpresa para mim, com essa definição na última rodada”.

Quando fala de Bahia e Vitória, onde já trabalhou, Emerson entende que é dever chegar. “Sempre obrigação. O Vitória voltando, depois de alguns anos longe da decisão, e o Bahia se torna hoje, pelo elenco, cobrado para vencer os campeonatos que joga. Com apoio do City, tem poder financeiro muito grande”.

No caso do Barcelona, ele já esperava um grande campeonato, pelo trabalho de Betinho. “Pela contratação dele, que já acompanho e faz trabalhos muito bem feitos por onde passa. Betinho surpreende sempre com as suas equipes e conta com jogadores que conhecem o futebol baiano, passaram por equipes vencedoras”.

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sao pedro