Bolsonaro chega a Salvador na sexta

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chega a Salvador às 11h desta sexta-feira (8) no Aeroporto de Salvador e, à tarde, segue para a Igreja Batista Caminho das Árvores, no Itaigara, onde participa de ato ao lado de pré-candidatos do partido às eleições municipais de outubro, em evento aberto ao público.

“Lá na igreja, o presidente Bolsonaro vai receber nossos filiados, simpatizantes, e vai colocar o que ele tem colocado para o Brasil inteiro”, anunciou o presidente estadual do PL, João Roma, em entrevista a uma rádio da capital. No sábado, Bolsonaro estará no Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio.

Ele participa de um evento do PL Mulher que será capitaneado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro. “Essa vinda do presidente à Bahia é muito esperada, pois mostra que não temos somente uma grande massa conduzida pela esquerda”, disse Roma, que espera eleger quatro vereadores em Salvador.

Ciente de que a presença do presidente causa paixões, Roma pediu que os apoiadores se manifestem “de forma ordeira. É preciso saber se manifestar, saber chegar perto dele”. O ex-ministro da Cidadania também destacou a força pessoal de Bolsonaro diante da perseguição que vem sofrendo.

“É impressionante como o presidente Bolsonaro é forte. Ele tem uma força pessoal imensa, apesar de tantos ataques, tantos absurdos”. Para ele, a aventada prisão dele “seria uma grande injustiça e também um grande erro político para o Brasil”.

O dirigente afirma que o Judiciário faz operações "de pescaria" contra o presidente, ou seja, incursões com uso de aparato policial em busca de qualquer coisa que possa ser usada contra ele. “Está de forma tão descarada esse tipo de procedimento que já criou um mal estar na população”.

Apesar de toda a perseguição contra o presidente, João Roma aposta em uma mudança de cenário na Bahia, a exemplo do que ocorreu no Rio Grande do Sul. “O PT virou a terceira força lá no Rio Grande do Sul".

"Teve uma hora que a população despertou e viu que o estado estava perdendo muito com as políticas atrasadas dessas pautas de esquerda. Virou a chave e hoje o Rio Grande do Sul não está mais dominado pelo PT. Cedo ou tarde, isso vai acontecer aqui na Bahia”, disse Roma.

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