Caso dos respiradores "dorme" há 1 ano

Na próxima semana completa um ano que o Supremo Tribunal Federal recebeu o inquérito envolvendo a escandalosa compra de 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste, ao custo de R$48 milhões. Desde então, nunca mais se teve notícia sobre a apuração da falcatrua.

A investigação envolve figuras conhecidas do PT, como o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que à época dos fatos governava a Bahia e, como presidente do grupo, fez o pagamento milionário por aparelhos que nunca foram entregues. A compra dos respiradores fantasmas é datada de abril de 2020.

A compra foi feita numa empresa de produtos a base de maconha, a Hemp Care, que nunca fabricou equipamentos hospitalares. A dona da empresa relatou em depoimento que o então chefe da Casa Civil da bahia, Bruno Dausler, pediu para superfaturar o preço e pagar propina.

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O contrato passou longe da midiática CPI da Pandemia, tampouco teve no STF a celeridade de casos como os que envolvem cartão de vacina. O caso tem digitais de Flávio Dino, à época governador do Maranhão, do ex-ministro petista Carlos Gabas e de um sobrinho de Eduardo Suplicy.

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sao pedro