Lula pode expulsar Uber e iFood do país

O projeto de lei do governo de Lula da Silva (PT) para "regulamentar" os serviços através de aplicativos gerou revolta entre os autônomos, que não querem perder a liberdade de decidir quanto e quanto trabalham, e irritou as empresas, que já estudam sair do país por inviabilidade do negócio.

Na internet, a grita é geral, com a possibilidade de o país perder Uber, 99, iFood e até o Mercado Livre, que depende das entregas por app para manter a agilidade. Entre os políticos, o primeiro a reagir foi Eduardo Ribeiro, presidente do partido Novo, falando contra o projeto de lei complementar.

“A regulamentação proposta pelo Lula vai matar os aplicativos de transporte no Brasil e tirar o sustento de 778 mil famílias. O projeto é simplesmente péssimo para motoristas, plataformas e usuários, e parece ter sido feito para inviabilizar o setor”, afirmou nas redes sociais.

O projeto estabelece a remuneração mínima por hora de trabalho, uma contribuição obrigatória para a previdência e a formação de sindicatos tanto de trabalhadores quanto patronal. Ribeiro indicou que a remuneração mínima de R$ 32,09, proposta no projeto, é uma “bizarrice”.

“Um dos méritos deste modelo se baseia na remuneração por desempenho. Se o motorista é bem avaliado, recebe as melhores corridas e os melhores preços. Com o tabelamento, vão pagar o mínimo para todo mundo e desincentivar qualquer competitividade interna. O serviço vai piorar”, ressaltou.

Ribeiro lembrou que a imposição de pagamento ao INSS e a um sindicato vão resultar nos motoristas de aplicativos sendo forçados a uma “CLT paralela”. “Eles serão obrigados a seguir regras criadas por políticos e sindicalistas que nunca pegaram um Uber na vida”, criticou.

“O resultado prático disso tudo é a total inviabilização deste modelo… É imperativo que o Congresso Nacional derrube essa ideia de jerico do ministro do Trabalho e dê um recado claro ao governo Lula”, disse o presidente do Novo nas redes sociais.

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sao pedro