Moraes lança "ministério da verdade"

Nesta terça-feira, Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, lançou um verdadeiro "ministério da verdade", que vai julgar sozinho o que é verdadeiro e o que é falso, com poderes para cassar candidaturas, tirar sites do ar, censurar e bloquear perfis em redes sociais.

Ele reiterou a possibilidade de cassação de registro ou mandato de candidatos caso sejam propagadas "fake news" (em sua opinião) durante o processo eleitoral. A ameaça foi feita durante a inauguração do Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia, no TSE, já apelidado na internet de "grande irmão", referencia ao livro 1984, de George Orwell. Até a logomarca é um olho.

Tanto o centro quanto os poderes concedidos a ele são ilegais e inconsntitucionais perante cláusula pétrea da Constituição Brasileira que garante a liberdade de opinião, expressão e de imprensa. Moraes, que hoje manda no país, diz que vai intergrar os 27 TREs, Anatel e empresas num sistema integrado de censura.

O "ministério da verdade" também vai fazer campanhas publicitárias e cursos para "ensinar conceitos de democracia" para magistrados e advogados, semelhante aos cursos de "reeducação" da China e da Coréia do Norte para opositores ao regime. Na internet, a Anatel pretende usar "seu poder de polícia".

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, Carlos Baigorri, afirmou que a Anatel está “24 horas por dia irmanada com o TSE" e que "irá usar a plenitude do seu poder de polícia junto às empresas de telecomunicações para retirar do ar todos os sites e apps que estejam atentando contra a democracia".

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sao pedro