Nikolas derrota a militância da CNN
Uma entrevista do deputado federal Nikolas Ferreira na CNN mostrou a segurança e preparo do parlamentar e o viés ideológico da emissora, que deveria manter isenção no jornalismo, mas atua como assessoria de imprensa do governo. No vídeo da entrevista, nas redes sociais, Nikolas "dá um banho".
A primeira pergunta tentou criticar Nikolas por pautar o uso de pronomes "neutros", mas ele lembrou que a pauta é da esquerda. "Eu simplesmete preciso rebater, porque é necessário defender nossa língua portuguesa. Tem que perguntar para a esquerda por que querem tanto deturpar nosso idioma".
A bancada da CNN tentou claramente acuar o deputado com perguntas capciosas, como colocando em dúvida se ele foi escolhido por sua "experiẽncia na Educação" ou por política. Nikolas lembrou os projetos que aprovou na área quando era vereador e os que criou como deputado e estão tramitando.
Também causou estranheza a quantidade de falhas no aúdio que aconteciam exclusivamente quando Nikolas estava dando suas respostas, nunca na fala dos jornalistas. Uma delas falou de gente que trabalhou anos na área e questionou sobre ele "não ter experiência". A resposta foi humilhante.
"Muitos falaram dessas pessoas que trabalharam anos e anos na educação. Eu aconselharia a não fazerem isso, afinal de contas ele estão se gabando pela atual educação no Brasil. A atual educação do Brasil é a 53ª no ranking, e tem tido aí cortes nas verbas para as faculdades e na educação básica".
Falando sobre o papel da escola no desenvolvimento da criança, o deputado lembrou um dado absurdo. "Se voce faz uma pesquisa no PNE (Plano Nacional de Educação), nas suas 282 páginas, voce encontra 46 vezes a palavra LGBTQIA+ e apenas sete vezes a palavra Matématica. Essa é minha procupação".
Outra jornalista da CNN perguntou se ele estava arrependido de ter usado uma peruca para criticar homens que se passam por mulheres. "Não. Eu teria vergonha se tivesse sido condenado em três instâncias, teria vergonha se tivesse sido pego com dinheiro na cueca". O viés da emissora voltou à carga em seguida.
"O senhor já avalia convocar o ministro da Educação, mas por qual motivo? Tem um motivo concreto ou seria mais pelo espetáculo," perguntou a jornalista. Nikolas ignorou a afronta e deu uma resposta que não teve como ser rebatida pela CNN.
"É uma decisão colegiada, mas caso venha a ser convocado, tem váiros temas, como os cortes nas universidades federais, mais de R$ 300 milhões, somados aos da educação básica; por que a extinção da secretaria de alfabetização e também o fim das escolas civico-militares".
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