Prefeitura reage a protesto no bairro

A Prefeitura de Itabuna reagiu a um protesto, nesta quarta, na Rua da Palha. As pessoas protestavam contra a demora em receber as casas para quem perdeu na enchente de dezembro de 2021. A verba para as casas foi liberada pelo presidente Bolsonaro em agosto de 2022, atendendo pedido do ministro João Roma.

O protesto começou logo no nascer do dia e durou cinco horas, com as duas pistas da BR-415 fechadas por pneus e madeira incendiada. Ele só terminou depois da chegada, com muito atraso, da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal. Os bombeiros só apagaram as chamas por volta do meio-dia.

O projeto das 696 casas foi feito e a construção anunciada no início de 2023, mas até hoje está preso na burocracia federal. A Prefeitura diz que trabalha junto ao Governo Federal e ao Tribunal de Contas da União para destravar a obra e que as unidades habitacionais serão doadas às famílias já cadastradas.

No início de 2022, o então governador Rui Costa (PT) prometeu construir 1.000 casas para os desabrigados, mas nunca cumpriu a promessa nem tomou qualquer providência para viabilizar. Só o presidente Bolsonaro liberou verbas, e mesmo assim as casas ainda estão no papel. E podem levar anos para ficar prontas.

Segundo a Prefeitura, os desabrigadas da Rua da Bananeira, Nova Itabuna e Rua de Palha serão realocadas para os projetos Viver Melhor I e II, nos bairros Sinval Palmeira e Jorge Amado. Ela garante que a licitação está na fase final, para que as obras sejam iniciadas assim que receber a autorização do TCU.

O projeto prevê ainda a construção de dois parques lineares com áreas de lazer entre a Rua da Bananeira e o Bairro Maria Matos assim que as famílias forem realocadas, com extensão de seis quilômetros. 80 das famílias devem ir para um condomínio que está sendo construído pelo estado na zona sul.

As famílias contempladas são as que moram perto do canal Otávio Menezes, no São Caetano, Gogó da Ema e Vila da Paz. Desde 2021 a Prefeitura paga R$ 275 mil mensais de aluguel social para 550 famílias que depende dessa ajuda. Cada uma recebe R$ 500 para custear a despesa com a locação do imóvel.

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sao pedro