Sob Lula, agro tem redução de safras

Depois de seis anos batendo recordes sucessivos e pequena queda em 2023, a produção brasileira de grãos na safra 2023/24 sofre as consequências do tratamento dado pelo novo mandato de Lula da Silva (PT) ao agronegócioa. A safra vai despencar 7,6% e ficar em 295,6 milhões de toneladas.

São 24,2 milhões de toneladas a menos a ser colhidas. As informações estão no levantamento desta terça da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A queda é reflexo, principalmente, da redução em torno de 7,1% na produtividade média esperada, que sai de 4.072 quilos por hectare para 3.784 kg/ha.

A Conab responsabiliza também as condições climáticas "variáveis e desfavoráveis nas principais regiões produtoras". Elas afetaram principalmente a soja, principal produto cultivado no período. A área cultivada também vai cair, em torno de 0,5%, e é projetada em 78,1 milhões de hectares.

Com uma colheita que atingiu, no início de março, 47,9% da área semeada, a soja pode registrar uma produção de 146,9 milhões de toneladas, redução de 5% sobre a safra anterior. Segundo a Conab, a queda se deve às baixas precipitações e às temperaturas acima do normal nas principais regiões produtoras.

O plantio do milho segunda safra, nos principais estados produtores como Mato Grosso e Paraná, deve sofrer queda na área destinada para a cultura de 8,3%, em 15,76 milhões de hectares. As condições climáticas têm favorecido a implantação do cereal, com exceção de parte de Mato Grosso do Sul.

Para o arroz, a área plantada cresceu 4,7%, chegando a 1,55 mil hectares, o que leva a uma expectativa de produção de 10,55 milhões de toneladas. A semeadura nas principais áreas produtoras no país já foi concluída. No Rio Grande do Sul, as chuvas excessivas inviabilizaram a operação em alguns locais.

No caso do feijão, a nova estimativa traz uma colheita em torno de 3 milhões de toneladas. A primeira safra teve uma oferta ajustada, o que influenciou nos preços praticados. Diante desse cenário, a segunda safra da leguminosa apresenta aumento na área cultivada, o que poderá refletir em uma maior produção.

Com o plantio praticamente finalizado, o algodão registra uma área plantada de 1,93 milhão de hectares, aumento de 16,3%. A elevação reflete o preço e as perspectivas de comercialização da fibra. O clima vem favorecendo as lavouras e a expectativa é que a produção atinja 3,56 milhões de toneladas.

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sao pedro