Brasil vive uma ditadura, diz jornalista

Ouvido em audiência na Comissão de Segurança Pública do Senado, o jornalista português Sérgio Tavares falou da censura no Brasil e lembrou que “a censura é a arma dos covardes”. Ele acrescentou que podia falar por ser cidadão estrangeiro.

"Eu sou um cidadão livre. Penso o que eu quiser sobre Alexandre Moraes e sobre o 8 de Janeiro". Mas destacou que, mesmo assim, tinha medo de não poder sair do país. "Se eu que sou europeu, sou tratado como um criminoso, eu imagino o terrorismo psicógico que o judiciário está a impingir aos Brasileiros".

Ele se referia à sua primeira vinda ao Brasil, para cobrir o evento de 25 de março, quando foi barrado pela Polícia Federal no aeroporto e submetido a quatro horas de interrogatório sobre suas postagens, sua opinião sobre o 8 de janeiro e Alexandre de Moraes. Foi liberado depois de intervenção da Embaixada.

Tavares criticou a omissão do judiciário e lembrou o episódio em que o General G. Dias, ex-ministro chefe do GSI, aparece nas imagens dos circuitos de segurança do Palácio do Planalto servindo água aos invasores. “O 8 de janeiro foi orquestrado por eles. Eles estavam na cena do crime servido água aos infiltrados”.

O jornalista disse que sua missão é mostrar para a Europa o que a televisão esconde sobre o Brasil. “Aqui está em curso um regime covarde, uma ditadura. Tenho informações de que o objetivo era me deportar, quiseram me impedir que eu viesse mostrar a vergonha que o Brasil chegou em 2024″.

Para ele, "o regime no Brasil tem um nome. O regime de Moraes. Num país democrático e justo, estas eleições já tinham sido repetidas há muito, muito tempo. Obviamente houve fraude eleitoral," declarou, em relação aos Twitter Files, que revelaram dezenas de ordens ilegais de Moraes que afetaram o pleito.

"O 'Regime de Moraes', em pleno 2024, obriga bebés de 6 meses a serem vacinados contra a covid e ainda castiga os pais que não o façam, mesmo sendo já público em todo o mundo os milhões de efeitos adversos, comprovados nas bulas e sites das farmacêuticas", acrescentou.

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sao pedro