Câmara dos EUA denuncia censura no Brasil

A Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, equivalente à CCJ da brasileira, divulgou nesta quarta o relatório “O Ataque à Liberdade de Expressão no Exterior e o Silêncio da Administração Biden: O Caso do Brasil”.

Nele é apresentado o estudo “alarmante de como um governo pode justificar a censura em nome de deter o chamado discurso ‘de ódio’ e a ‘subversão da ordem’”. O relatório de 541 páginas contém 28 ordens, em português e inglês, emitidas pelo ministro Alexandre de Moraes à a X Corp., ex-Twitter.

Mais outras 23 ordens apenas em português e 37 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o estudo, mais de 300 contas nas redes sociais foram alvo de censura oficial. Entre elas as deJair Messias Bolsonaro, senador Marcos do Val, e Paulo Figueiredo Filho, jornalista brasileiro.

“Os ataques à liberdade de expressão no exterior servem de aviso para a América. Desde seu compromisso público com a liberdade de expressão, Elon Musk tem enfrentado críticas e ataques de governos ao redor do mundo, incluindo os Estados Unidos".

"No Brasil, a censura do partido político opositor e de jornalistas investigativos ocorre por ordem judicial”, aponta o relatório. O documento compara o ataque à liberdade no Brasil com atos do governo Biden.

“Sob a Administração Biden, as demandas de censura são entregues em reuniões a portas fechadas com ameaças regulatórias implícitas, além de litígios judiciais contra opositores políticos. Agora, mais do que nunca, o Congresso deve agir para cumprir seu dever de proteger a livre expressão”.

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sao pedro