Embasa faz acusação leviana a hotel

A direção da Embasa acusou um hotel e um motel de Ilhéus de furtar mais de um milhão de litros de água por mês. Segundo a empresa, o volume é suficiente para abastecer até 200 casas no mesmo período. A concessionária não divulgou os nomes dos estabelecimentos, mas os acusados se manifestaram.

Hotel mais tradicional daquela região, o Barravento rebateu a acusação da Embasa e prometeu buscar reparo judicial. A Embasa denunciou o caso à Polícia Civil. Se o suposto furto for comprovado, os responsáveis poderão ser multados e até condenados criminalmente.

Além disso, teriam que pagar o volume de água supostamente desviado. Porém, a Embasa pode ter sido leviana ao fazer a acusação. Em nota, o Hotel ressalta que o abastecimento é feito por poço artesiano e duas ligações oficiais da Embasa. "Os dois ramais e o poço suprem totalmente a demanda do hotel".

Segundo o Barravento, a Embasa cavou um buraco na rua paralela ao hotel e identificou tubulação antiga ligada à rede principal, porém não seguiu os canos para comprovar se a água de fato chega até os reservatórios do hotel e do motel. "Pedimos uma vistoria completa em todo o hotel", diz em nota.

"Colocamos o hotel inteiro à disposição para a comprovação de que não somos beneficiados em hipótese alguma por essa água, e que nem sabíamos da existência dessa tubulação”. O Barravento diz que "fomos informados que a Embasa não pode fazer essa vistoria interna por conta de normas da empresa".

"Em busca da verdade acima de tudo, decidimos ingressar com ação judicial a fim de que seja determinada uma perícia oficial em toda a estrutura hidráulica de onde a Embasa parou e se nega a continuar, na certeza da comprovação de que esse ramal não abastece nossos reservatórios".

"Com o restabelecimento da verdade, tomaremos as medidas judiciais cabíveis para responsabilizar quem, de forma leviana e irresponsável, disseminou informações inverídicas, contribuindo assim para um julgamento público que gera grandes prejuízos a imagem de uma empresa idônea", diz a nota, assinada por José Orleans do Nascimento.

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