Estudo inédito revela força do áudio

A Mediaprobe, líder em testes neurocriativos, divulgou o relatório do estudo em que mediu o impacto emocional do conteúdo de mídia e da publicidade. O estudo, inédito, mediu a atividade eletrodérmica (EDA) segundo a segundo e registrou dados sobre a resposta dos entrevistados a segmentos de rádio.

Eles foram pré-gravados de emissoras de vários gêneros, com o propósito de compreender a força geral do engajamento publicitário, adequação à marca e recall dos anúncios de rádio. Os principais objetivos eram compreender a assinatura emocional de anúncios de rádio bem-sucedidos e comparar com a TV.

Apesar da falta de “visão, som e movimento”, a programação de rádio AM/FM foi 13% mais envolvente do que os números da Mediaprobe para televisão nos EUA. Para os anunciantes, isso significa que o contexto da rádio AM/FM para seus anúncios tem maior envolvimento do que a TV.

No geral, a Pontuação de Impacto Emocional (EIS) da publicidade em rádio superou a publicidade na TV em +12%. Essas descobertas validam um estudo recente da Dentsu/Lumen, que revelou que os anúncios em áudio superam o vídeo em termos de atenção e lembrança da marca.

A programação de rádio de Notícias foi o gênero mais impactante, medido consistentemente como um ambiente de alta qualidade para publicidade (+14% maior do que as notícias de TV), com seus anúncios gerando maior atenção e lembrança da marca.

O estudo revela que o contraste funciona melhor. Por exemplo, anúncio falado na programação de músicas e jingles na de notícias. Também foi apurado que usar vozes femininas, jingles e incluir cinco menções à marca no anúncio dá a ele o melhor desemprenho.

A lenda da publicidade David Oglivy disse que “os consumidores não pensam como se sentem. Eles não dizem o que pensam e não fazem o que dizem.” Isso torna a pesquisa de consumidores um desafio. porque as pessoas podem inventar motivos pelos quais compram um produto ou gosta um anúncio.

Muitas vezes, eles estão apenas tentando racionalizar suas reações inconscientes. É por isso que os estudos neurológicos são tão interessantes, pois medem as respostas inconscientes dos consumidores. E confirmam os achados do estudo da Dentsu/Lumen.

Ele analisou os anúncios nos três formatos mais usados e detectou que os de áudio, como no rádio, tem um desempenho melhor em segurar a atenção e gerar memória da marca (recall). Uma média de 41% dos anúncios de áudio geraram o recall ideal, contra 38% dos vídeos.

O impacto positivo médio na escolha da marca foi de 10% para o áudio e de 6% para os videos. O áudio produz, em média, 10.126 segundos de atenção por mil impressões, mais de 50% maior que os 6.501 das outras mídias. Especialista em comunicação, Marcel Leal, CEO da Morena FM, diz que tudo isso não é novidade.

"Nós, que atuamos com rádio, sempre sentimos essa superioridade de resultados na prática, mas não havia estudos que pudessem confirmar isso cientificamente. Agora temos vários, que mostram a força do rádio, em especial para vendas e consolidação de marcas. Ele supera a tv com folga na eficiência."

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sao pedro