Estudo prova a miocardite por vacina

As agências de saúde pública dos Estados Unidos fizeram um estudo conjunto e comprovaram que o risco de desenvolver doenças cardíacas autoimunes entre os totalmente vacinados contra a Covid-19 é 13.200% maior do que entre os que não foram vacinados. O resultado confirma o que outros estudos mostraram.

Coordenado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA e a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA), o estudo descobriu que, comparado à população em geral, o risco de miocardite é 133 vezes maior naqueles que tomaram as injeções de mRNA da Pfizer-BioNTech ou Moderna.

Pesquisadores das mais importantes universidades e hospitais contribuíram para o estudo, que foi publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA). Ele usou dados do Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS), administrado pelo governo.

O CDC e a FDA identificaram 1.626 casos de miocardite, que foram cruzados para garantir que os resultados estivessem em conformidade com a definição oficial de miocardite do CDC. Mas, como o VAERS captura apenas 1% das lesões e mortes relacionadas com a vacina, o número real é muitas vezes maior.

Os pesquisadores determinaram que a injeção de mRNA de maior risco é aquela produzida pela Pfizer-BioNTech. Ela foi responsável por 105,9 casos de miocardite por milhão de doses, após a segunda injeção, na população masculina de 16 e 17 anos. Na faixa de 12 a 15 anos foram 70,7 casos.

A faixa etária masculina de 18 a 24 anos apresentou o risco mais alto, com 52,4 casos por milhão para a Pfizer e 56,3 casos por milhão para a Moderna. O tempo médio para o início dos sintomas foi de apenas dois dias para ambas as vacinas. Cerca de 82% dos problemas atingiram os homens.

Na maioria dos casos, cerca de 96%, as vítimas da miocardite da vacina tiveram que ser hospitalizadas para tratamento com anti-inflamatórios não esteróides. 87% tiveram os sintomas resolvidos inicialmente. Não há como saber o que essas pessoas poderão sofrer com o passar dos anos, especialmente na velhice.

Entre os sintomas mais relatados estão dor, pressão ou desconforto no peito (89%); falta de ar (30%), resultados anormais de ECG (72%), e achados anormais de ressonância magnética cardíaca (72%). O CDC reconhece a ligação inegável entre as vacinas contra a Covid e as doenças cardíacas.

Por isso, ele iniciou um programa de vigilância para adolescentes e jovens adultos, monitorando seu progresso após os incidentes pós-injecção. Como as vacinas só começaram realmente a entrar no corpo das pessoas em 2021, ainda não existem dados de longo prazo para avaliar o impacto do imunizante.

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sao pedro