Evento de Bolsonaro lota Copacabana

Milhares de apoiadores foram à Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, na manhã de domingo, para participar de um ato do presidente Jair Bolsonaro (PL) em defesa da democracia. Muito antes da hora marcada, os manifestantes já ocupavam todas as pistas em vários quarteirões da orla.

Proibido de se encontrar com Bolsonaro por ordem de Alexandre de Moraes, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, discursou antes de sua chegada e depois foi embira. Valdemar declarou à multidão que “vocês fizeram do PL o maior partido do Brasil. Deus, pátria, família e liberdade”.

Os filhos de Bolsonaro, Carlos e Flávio, esperavam no trio pela chegada do pai, que esperou a saída de Costa Neto para subir ao trio elétrico, ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, e cantar o hino nacional com o público. Michelle foi ovacionada ao pedir "uma política feminina e não feminista”.

Porém, a manifestação se incendiou com o discurso do pastor Silas Malafaia. Ele destroçou a narrativa do golpe com provas e argumentos baseados em documentos e nas leis. Depois de explicar cada lei afrontada por Alexandre de Moraes em suas decisões, ele disse que “todo ditador tem um modus operandi”.

“Prende alguns para colocar medo nos outros, de modo que ninguém o confronte. Quem te colocou como censor da democracia, Alexandre? Quem é você para dizer o que um brasileiro pode ou não falar?". Para Silas, o minsitro “está jogando o STF na lata do lixo da moralidade”.

Malafaia ainda criticou a censura e a perseguição aos políticos de direita. Deu como exemplo a última decisão. "Alexandre chamou Lula de ladrão. Gilmar Mendes chamou Lula de ladrão. Barroso chamou Lula de ladrão. Nada aconteceu. Mas o deputado Nikolas Ferreira foi indiciado por... chamar Lula de ladrão".

Ao assumir o microfone, o presidente Bolsonaro voltou a rechaçar as acusações de ter feito uma “minuta de golpe” e criticou decisão do Supremo Tribunal Eleitoral que o tornou inelegível por oito anos. Bolsonaro elogiou a coragem de Elon Musk, dono do X.com, que vem criticando as decisões do ministro do STF.

"Musk teve a coragem de expor o quanto de liberdade já perdemos”, disse o presidente. Ao citar a tentativa de assassinato na campanha de 2018, Bolsonaro afirmou que “se algo ruim acontecer comigo, continuem. O sistema quer concluir o trabalho de Juiz de Fora, porque o projeto deles é o projeto de poder”.

O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, postou na rede X que "esse mar verde amarelo é um reconhecimento das transformações que a gente viu acontecer na gestão de Jair Bolsonaro. Das reformas que só ele teve coragem de implementar e que deram as bases para o país crescer".

"Das inovações que desburocratizaram e hoje facilitam e muito a vida do brasileiro, das obras que chegaram onde ninguém mais havia chegado, do auxílio que atendeu quem mais precisava, na hora que o Brasil mais precisou".

"É por tudo isso, e por entender o verdadeiro sentimento do brasileiro, os seus verdadeiros valores, que o presidente Bolsonaro hoje é mais que a maior liderança brasileira, é um movimento cada dia mais forte e que seguirá levando multidões por onde passar. Mais um grande dia! Conte sempre comigo, presidente".

Elon Musk voltou a fazer críticas a Alexandre de Moraes ao comentar a manifestação em Copacabana. Um usuário tinha perguntado “onde estão as multidões torcendo pelo pequeno tirano @Alexandre de Voldemort e a censura no Brasil? Não há nenhum”.

Musk respondeu afirmando que não existia uma manifestação pró Alexandre de Moraes “porque ele é contra a vontade do povo e, portanto, da democracia”.

18:57  |  


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sao pedro