Lula abandona 3.700 obras em escolas

Durante a campanha eleitoral, em 2022, o atual chefe de estado Luiz Inácio Lula da Silva prometeu retomar 3.700 obras em escolas e creches que estavam paradas, a maior parte delas interrompidas no governo de Dilma Rouisseff (PT). É o saldo depois que o presidente Jair Bolsonaro finalizou boa parte das pendentes.

A retomada das obras foi anunciada, com muita pompa, em maio do ano passado, mas nenhuma providência se seguiu. Foi só propaganda. Não existe nenhuma reforma, nenhuma obra em andamento, nenhum projeto em fase de construção nem mesmo de licitação.

O jornal Folha de S.Paulo lembrou em reportagem que o Ministério da Educação não conseguiu fechar nenhuma parceria com prefeituras para retomar as obras. Para disfarçar as obras paradas, o governo Lula anunciou uma série de inaugurações de escolas, que sequer foram iniciadas.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) afirmou em nota que a demora é culpa dos municípios, que vêm atrasando o processo burocrático. Há um ano. O FNDE alega ainda que 46 projetos, 1% do total "estão prontos para a assinatura do novo termo com o governo federal". Ou seja, sem obra.

O Ceará, justamente onde Lula da Silva fez a promessa durante um discurso, e que foi governado pelo atual ministro da Educação, Camilo Santana, até 2022, é um dos estados mais prejudicados pela inação do governo.

Carca de 60% dos projetos na gaveta são de construção de escolas. Os outros incluem reforma, ampliação de salas de aula e quadras de esportes. O abandono das 3.700 obras escolares vem prejudicando 741 mil alunos em 1.644 municípios. Muitas foram iniciadas na era Dilma e hoje tem apenas o esqueleto e mato.

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sao pedro