Macron inaugura Instituto Pasteur de SP

O presidente francês Emmanuel Macron participou da cerimônia de inauguração do Institut Pasteur de São Paulo (IPSP) na quarta-feira passada. “É um passo muito importante para o Institut Pasteur. Acredito que a busca por vínculos acadêmicos é um traço importante de uma história de parceria científica".

"Todos esses pesquisadores desenvolverão uma produção incrível, mais forte do que as vicissitudes dos tempos em que vivemos. Acredito no desenvolvimento de uma estratégia de saúde integrada, unindo saúde humana, saúde animal e o conhecimento dos ecossistemas naturais", disse Macron.

Sediado na Cidade Universitária da USP, em um espaço de 2 mil m², o Institut Pasteur de São Paulo conta com 17 laboratórios, sendo quatro de nível 3 de biossegurança, uma unidade de bioinformática e vários laboratórios multiusuários. Quando estiver em pleno funcionamento, abrigará mais de 80 cientistas.

Ele virão de todo o Brasil e de outros países, realizando pesquisas de nível internacional sobre doenças transmissíveis, não transmissíveis, emergentes, reemergentes, negligenciadas e degenerativas, inclusive as doenças neurodegenerativas progressivas.

“Com a inauguração do Institut Pasteur de São Paulo, estamos agora integrados a uma rede de vários laboratórios ao redor do mundo. Isso eleva a pesquisa da USP, que já é reconhecidamente qualificada, a um novo patamar, com a presença de pesquisadores internacionais que trazem novas metodologias".

"Também trazem acesso ao conhecimento gerado em diferentes regiões. Certamente, com a ciência que será desenvolvida aqui, estaremos mais preparados para enfrentar futuras pandemias, por exemplo”, explicou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Jr.

Para a diretora do Institut Pasteur, Yasmine Belkaid, “a inauguração do Institut Pasteur de São Paulo confirma nosso forte compromisso com nossos parceiros brasileiros, de trabalhar em uma estreita parceria para a saúde de todos, tanto local quanto internacionalmente".

"Hoje, para responder aos novos desafios globais, é essencial estudar o impacto das mudanças climáticas na saúde e as condições de surgimento de novos patógenos. A comunidade deve se comprometer com uma abordagem plural e coletiva, por meio da criação de instituições multidisciplinares e internacionais”.

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sao pedro