Mais da metade de SP já pode ter 5G
Das 645 cidades paulistas, 332, portanto 51,4%, já atualizaram a “lei das antenas”, fundamental para a chegada da internet 5G. Os dados são da InvestSP, agência de promoção de investimentos de São Paulo. O número representa alta de 444% em relação às 61 cidades que contavam com leis no fim de 2022.
No primeiro semestre de 2023, a SDE e a InvestSP lançaram o programa TecnoCidades e iniciaram uma mobilização com os prefeitos para levar informação e orientar prefeituras e câmaras no processo de atualização das leis. Com isso, 158 cidades já contam com 5G ou estão em processo de instalação.
A atualização das leis, que são municipais, permite que as operadoras saibam em quais tipos de espaço os novos equipamentos podem ser instalados e invistam na infraestrutura do 5G. Ao invés de grandes torres de transmissão, a tecnologia, que oferece uma navegação até 100 vezes mais rápida, exige pequenas antenas.
Elas podem ser instaladas, por exemplo, em semáforos e fachadas de imóveis. “O Estado de São Paulo apresentou um avanço importante no processo de implantação do 5G, mas ainda há muito a fazer, por isso a importância desse diálogo", diz o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima.
O diretor de Projetos e Inovação da InvestSP, Thiago Camargo, avalia que “o aumento da conectividade é um fator cada vez mais decisivo na atração de investimentos. Além de uma navegação mais rápida para o usuário, o 5G representa inovação, automação, uso de inteligência artificial e diversos outros avanços”.
Ainda dentro do TecnoCidades, a SDE e a InvestSP também têm feito uma mobilização pela troca das antenas parabólicas de TV tradicionais pelas digitais. Isso porque o sinal dos equipamentos antigos pode sofrer interferências, com a chegada do 5G, e será desativado daqui alguns meses.
O objetivo é incentivar e apoiar as prefeituras na realização de campanhas em espaços públicos para informar o cidadão sobre a necessidade da troca das antenas, que pode ser feita gratuitamente. A pessoa precisa ser beneficiária de algum programa social do Governo Federal e registrada no Cadastro Único.
Os novos equipamentos são oferecidos pela Siga Antenado, organização sem fins lucrativos criada – por determinação da Anatel – pelas operadoras que ganharam a concessão do 5G, para acelerar o processo de troca das parabólicas.
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