Professores federais entram em greve

O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) informou que servidores federais de 360 unidades de ensino aderiram à greve deflagrada na quarta-feira. O movimento abrange tanto o quadro técnico-administrativo como docentes da rede federal em 23 estados.

A greve será nacional e por tempo indeterminado, conforme documento protocolado junto ao governo de Lula da Silva (PT). Alunos fizeram manifestação no centro de Itabuna, cobrando o repasse de verbas das bolsas e do financiamento estudantil, entre outras pautas. Os professores apoiam a greve.

Além de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores pedem reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes; a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”.

Os sindicalistas fizeram uma malabarismo para não criticar os cortes promovidos por Lula (PT), como o de R$ 116 milhões para a Capes, os R$ 320 milhões para a educação em geral, e a redução dos orçamentos das universidades federais. Apenas falaram em "recomposição do orçamento".

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sao pedro