Câmara aplica um duro golpe no MST

Com o pretexto de que a matéria contraria a Constituição Federal, a base lulista na Câmara dos Deputados tentou barrar a aprovação do projeto de lei, de autoria do deputado Marcos Pollon (PL-MS), que endurece a penalização para quem participar de invasões de terras, a exemplo daquelas promovidas pelo MST.

Com placar largo para a oposição, de 336 votos favoráveis a 120 contrários, os deputados aprovaram que quem for flagrado invadindo terras seja vetado de programas sociais, concurso ou nomeação para cargo público, bem como fechar contratos com a administração municipal, estadual ou federal.

Quando o deputado Ricardo Salles (PL-SP), um dos protagonistas na aprovação da matéria, deixou o plenário, parlamentares da base governista seguiam lamentando a aprovação e tentando emplacar destaques, mas já estava cravado o mérito consagrado por ampla maioria.

Em entrevista ao Diário do Poder, Salles diz que a Comissão, da qual ele foi relator, expôs as vinculações criminosas das invasões de terras no Brasil e “aqui no Plenário nós demos o remédio”. Questionado sobre a derrota do governo Lula durante a votação, o deputado citou o apelo popular pela aprovação do projeto.

“A sociedade brasileira está farta disso, farta desse crime, farta desses abusos, farta dessa simulação de luta social. Nem o governo fazendo força, como quis fazer, teve condições de barrar o projeto”.

Para o deputado Luciano Zucco (PL-RS) o projeto aprovado “quebra a espinha dorsal do MST naquilo que eles têm de pior: a utilização de pessoas humildes como massa de manobra. Eles vendem o sonho da terra própria, arregimentam essas pessoas nas periferias e as usam nas invasões como bucha de canhão". Com Diário do Poder

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sao pedro