Câmara taxa 'comprinhas' no exterior

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (28) o programa nacional Mobilidade Verde e Inovação (Mover), com incentivos à indústria automotiva, que incluiu no meio a taxação de 20% sobre compras internacionais até 50 dólares (cerca de 258 reais). As indústrias queriam 60%.

A taxação tinha sido rejeitada pelo presidente Bolsonaro, mas foi anunciada por Lula da Silva (PT) há um ano, causando polêmica ao ser defendida pela primeira-dama Rosângela da Silva, durante passeio internacional do casal, e adotada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, a pedido do caudilho.

A taxação tinha o objetivo de atingir os sites mais populares de venda de produtos chineses: Shopei, Shopee, Shain e Aliexpress. Quando as pesquisas mostraram declínio da aprovação do governo, incluindo entre os mais pobres, Lula mudou de ideia e passou a dizer que poderia vetar o projeto.

A declaração foi um vexame para o próprio Lira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, autor da ideia. “Essa discussão era necessária que fosse feita. E ao cabo, todos os partidos entenderam que a taxação que foi feita daria um equilíbrio para a manutenção do emprego do brasileiro”, alegou o presidente da Câmara. Com Diário do Poder

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