Delegada orienta sobre assédio infantil
São Paulo conta com a primeira delegacia do país voltada especialmente a combater crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. No primeiro trimestre deste ano, a Delegacia de Repressão à Pedofilia recebeu 72 denúncias de abuso sexual infanto-juvenil.
Em todo o ano passado, a especializada recebeu 268 queixas que foram investigadas. De acordo com a delegada Giovanna Clemente, o armazenamento, compartilhamento e a produção de material pornográfico infanto-juvenil estão entre os principais crimes apurados, além do estupro de vulnerável.
Ela explicou que a maioria dos casos acontece dentro de casa, na rotina familiar. “É uma situação muito difícil, pois mexe com toda a estrutura familiar”, observa. A delegada ressalta que a prevenção para os crimes infanto-juvenis começa em casa. “É preciso ter um diálogo entre pais e filhos".
"Criar uma relação de confiança para que, quando acontecer um caso desses, a criança tenha confiança nos pais ou responsáveis para desabafar e contar o que houve”, explica. Giovanna diz que isso vai muito além de observar as redes sociais do filho e saber o que se passa no ambiente virtual.
A delegacia especializada e outras seccionais deflagraram operações simultaneamente com outros estados para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. No dia 16, policiais do DHPP cumpriram em São Paulo e em outras cidades da região metropolitana 12 mandados de prisão.
Eles foram cumpridos contra suspeitos de armazenar, compartilhar e a produzir material pornográfico infanto-juvenil. Dois homens, de 50 e 57 anos, foram detidos. A DRP, que apura e reprime os crimes contra a dignidade sexual de vulneráveis desde 2011, está na rua Brigadeiro Tobias, nº 527. centro.
Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Região Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.