Fila da regulação na Bahia matou 374

O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, criticou o sistema de saúde pública da Bahia na gestão de Jerônimo Rodrigues (PT), destacando as alarmantes mortes de pacientes na fila da regulação, principalmente em Feira de Santana. No atual governo, 374 pessoas já morreram aguardando atendimento médico.

Neto destacou o caso de uma senhora de 67 anos em Ipirá, que esperou sete dias por um internamento e não foi regulada a tempo. "Esse é o drama vivido por diversas famílias do nosso estado". Ele lembrou da precariedade das regiões sem hospitais regionais, que chamou de "buracos assistenciais".

Nelas, os pacientes enfrentam uma longa espera para conseguir internamento e muitos acabam não recebendo atendimento a tempo, principalmente no interior. Ele também lembrou a promessa feita por Jerônimo Rodrigues em 2022, de zerar a fila da regulação, o que não se concretizou.

"O problema só se aprofundou ao longo de 18 anos de governos do PT. Insistem nesse modelo que tem dado errado. Regulação falida", criticou Neto. Ele questionou até quando o estado continuará com um modelo de regulação ineficaz, quando poderia adotar modelos bem sucedidos em outros estados.

"Há bons exemplos de estados onde a fila anda e o atendimento é eficaz, graças à qualificação do pessoal. Até quando vamos ter um modelo de regulação que não funciona?" questionou.

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