Geraldo não engole sua derrota no PT

Geraldo Simões ainda não engoliu a derrota que sofreu no PT. O partido rifou a pré-candidatura do ex-prefeito de Itabuna para apoiar a reeleição do atual, Augusto Castro, do PSD. Apesar de ter sido derrotado na plenária da legenda, em abril, Geraldo acusa intervenção do governador Jerônimo Rodrigues.

Em artigo, Geraldo afirma que Jerônimo tem visão “simplista” e “equivocada” da eleição. Segundo o ex-prefeito, o governador erra ao declarar apoio automático a quem esteve na sua campanha em 2022, caso de Augusto. “Se é assim tão simples, o que fazer onde mais de uma liderança o apoiou em 22?”

De certa forma o partido já respondeu: apoiar o que tem mais votos. O ex-prefeito recorda que o PT já governou simultaneamente 94 dos 417 municípios baianos. Esse número caiu para 32 após o último pleito. Na avaliação de Simões, Jerônimo aprofunda a estratégia do ex-governador Rui Costa.

Para ele é uma estratégia que "enfraquece o PT na Bahia". Para ele, como resultado, o presidente Lula e o próprio Jerônimo tendem a enfrentar maiores dificuldades eleitorais em 2026. Em entrevista recente ao Conexão Morena, da Morena FM, o vereador Manoel Porfírio, do PT, rebateu o que Simões afirma.

Porfírio lembrou que o ex-prefeito foi rejeitado pelas urnas em todas as últimas eleições. Ele recebeu pouco mais de 8 mil votos em 2016 e caiu para 5.653 em 2020. No partido, aliados admitem que, hoje, o melhor caminho para ele seria recomeçar tentando uma vaga na Câmara de Vereadores.

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