Parte dos venezuelanos deixam Itabuna

Quinze indígenas venezuelanos deixaram o abrigo improvisado no antigo Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, no bairro Mangabinha, em Itabuna. Eles decidiram buscar melhores condições de vida em Vitória da Conquista, onde parentes da etnia warao já residem.

Os índios fixados no sudoeste baiano fizeram uma visita ao abrigo em Itabuna. Segundo a Prefeitura, ao identificar a falta de higiene, o descaso no cuidado com as crianças e o consumo de bebida alcoólica, os parentes desaprovaram a conduta dos familiares e os forçaram a deixar o abrigo para se juntar a eles.

Lá, como relataram, eles trabalham, recebem o auxílio para pagamento do aluguel, encaminham seus filhos para a escola e possuem uma vida equilibrada. O grupo partiu para Vitória da Conquista na quarta-feira. Outros 42 venezuelanos continuam no local.

No domingo passado houve uma discussão familiar no abrigo, seguida de confusão com moradores. O bate-boca descambou para briga generalizada. A Prefeitura de Itabuna denunciou a confusão à Polícia Federal. O caso mais grave ocorreu no início deste mês.

Uma criança de 2 anos, também abrigada na antiga escola, faleceu durante uma segunda internação no Hospital Manoel Novaes, vítima de desnutrição e pneumonia, porque os pais não lhe davam os alimentos nem remédios fornecidos pela Prefeitura.

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