As coisas bizarras esquecidas no metrô

As Centrais de Achados e Perdidos (CAP) do transporte de São Paulo, que reúne metrô, ôninus e trens, registrou 53.864 objetos esquecidos pelos passageiros só neste ano. Graças ao trabalho de busca ativa dos CAPs 16.188 desses itens já foram devolvidos a seus donos.

Em 2023, os principais objetos mais esquecidos foram os mesmos do ano anterior, como cartões diversos, bilhetes de transporte, documentos pessoais, carteiras e crachás. A lista permaneceu igual nos primeiros meses deste ano, com o acréscimo de itens como chaves e celulares.

Porém, o rol de itens inusitados não para de crescer. Ele inclui muletas, lavatórios, malas de viagem, carrinhos de bebê e de supermercado, dentaduras, cadeiras de rodas, cédulas do mundo inteiro e antigas, medalhas, discos antigos, livros raros, luvas de box, maca de massagem, objetos sexuais e instrumentos musicais.

Em comparação com 2023, 146.697 objetos foram encontrados nos transportes metropolitanos. Ou seja, cerca de 402 itens em média foram esquecidos diariamente nos trens e estações da CPTM e do Metrô e também nos ônibus e terminais gerenciados pela EMTU no ano passado. Desses, 44.260 foram devolvidos.

Os itens esquecidos ficam guardados por 60 dias nas centrais do Metrô e da CPTM, e por 90 dias nas do Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira (Campinas), do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e dos ônibus e VLT da Baixada Santista.

Após esse período, os documentos são entregues ao órgão emissor, outros objetos são doados a instituições ou ao Fundo Social de Solidariedade (FUSSP) e os cartões bancários são destruídos. O passageiro que tenha perdido algum pertence deve comparecer à Central de Achados e Perdidos.

Para resgtatar o objeto é preciso comprovar que o item é de sua propriedade. A consulta de documentos e objetos podem ser realizadas por telefone e presencialmente. No caso do Metrô, também é possível realizar a consulta de objetos identificados pelo site https://www.metro.sp.gov.br.

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sao pedro