Construção pesada entrará em greve

Em assembleia da Campanha Salarial 2024, o Sintepav Bahia, que representa os trabalhadores da construção pesada e industrial, aprovou uma greve por tempo indeterminado. Na segunda-feira, será realizada uma audiência de conciliação entre o Sintepav-BA e o Sinicon (sindicato patronal) na justiça trabalhista.

Depois dela, o sindicato se reúne na terça-feira na capital e em cidades como Pojuca, Ourolândia, Umburanas, Urandi, Uruçuca, Barreiras, São Felix do Coribe, Gentio do Ouro e Novo Horizonte. "A greve é uma medida adotada diante da falta da valorização social do trabalho pelas empresas do segmento", diz o Sintepav.

Ele afirma que durante as rodadas de negociação não foi possível chegar a uma proposta que assegure a reposição da inflação, ganho real e assistência médica. Eles são exigidos pelos operários de obras como a ampliação do metrô de Salvador e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL).

Na Bahia, são mais de 20 mil trabalhadores na construção pesada, em centenas de obras que representam R$ 15 bilhões em investimentos. “As empresas se recusam em promover condições mínimas que garantam a qualidade de vida da categoria. Portanto, a greve é instrumento de luta", diz a entidade.

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