Falta tudo em um hospital do estado

Os profissionais do Hospital Materno Infantil, em Ilhéus, denunciam a situação precária de trabalho na unidade estadual. As queixas vão de desrespeito e sobrecarga a plantões exaustivos e falta de recursos básicos. "Isso compromete a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes", destacam.

O HMI, segundo os servidores, está sem plantonistas na UTI neonatal, o que tem obrigado à transferência de pacientes infantis para o hospital Manoel Novaes e até para Salvador. "As crianças esperam pela transferência na emergência, em salas de partos, no centro cirúrgicos e até no alojamento", denunciam.

Faltam insumis básicos para o atendimento, desde copos descartáveis e luvas, até lençóis para camas de parto e cesáreas. "Não temos nem itens como toucas e propés", dizem. Os funcionários acrescentam que é constante o atraso nos salários e muitos ganham abaixo do mínimo. "Muitos médicos não recebem".

O atraso no pagamento dos médicos explica a ausência de plantonistas, o que coloca em risco crianças que chegam precisando de atendimento urgente e especializado. Segundo os servidores, existe a chance de fechar a UTI por falta de condições. O jornal A Região deixa o espaço aberto para considerações da Sesab.

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