Invasão não impede projeto no Paraná

A invasão violenta e com vandalismo da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) por "professores" e "estudantes" de extrema-esquerda não deu o resultado que eles esperavam. Ao invés de ganhar "no grito", o projeto de lei 345/2024, do Governo do Paraná, foi aprovado com 39 votos favoráveis e 13 contrários.

O projeto cria o Programa Parceiro da Escola e segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para ter as emendas analisadas. Em seguida, volta para a segunda votação. A invasão, que depredou partes do prédio, incluindo a destruição de portas de vidro, foi organizada pelo APP-Sindicato.

Os funcionários da Alesp ficaram assustados, houve correria e a sessão foi suspensa. Depois foi reaberta de forma remota para evitar agressões. O sindicato não quer a contratação de professores pelo regime CLT e alega que é "a privatização da Educação".

O governo explica que o projeto de lei formaliza parcerias entre as escolas públicas e entidades privadas especializadas em gestão educacional. É uma maneira de modernizar a administração escolar. "Os gestores escolares poderão se concentrar em aspectos pedagógicos, e não em administrativos e financeiros", diz.

Na etapa inicial, o modelo será levado para 200 escolas de 110 cidades, correspondendo a 10% da rede estadual. "A iniciativa visa aprimorar aspectos pedagógicos e reduzir a evasão escolar nessas localidades. O programa será expandido a partir de 2025, mediante consulta pública e disponibilidade orçamentária", resume o governo.

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sao pedro