Lula tem rombo de R$ 61 bi em maio

As finanças do governo federal amargaram um déficit primário de R$ 60,98 bilhões em maio deste ano, segundo dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta quarta-feira. O rombo primário ocorre quando a arrecadação de impostos e outras receitas não consegue cobrir os gastos do governo.

Já quando as receitas superam as despesas, temos o tão sonhado superávit primário, que aconteceu, por exemplo, em 2022, durante o último ano do presidente Jair Bolsonaro. Em maio deste ano, a receita líquida foi de R$ 164,49 bilhões, enquanto a despesa total atingiu R$ 225,47 bilhões.

O déficit registrado em maio é o maior para esse mês desde 2020, quando o déficit alcançou R$ 165,14 bilhões (valor ajustado pela inflação) por causa da pandemia de Covid. Esse também é o segundo pior resultado para o mês de junho desde o início da série histórica do Tesouro Nacional, em 1997.

O regime Lula crava o rombo histórico, mesmo com a arrecadação atingindo marcas expressivas. No último mês, a arrecadação foi de R$ 203 bilhões. Ainda segundo o Tesouro Nacional, no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, as contas do governo registraram superávit primário de R$ 29,99 bilhões.

O Planalto alega que busca zerar o rombo das contas públicas neste ano, meta presente na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O Ministério da Fazenda chegou a cravar compromisso pelo ‘déficit zero’ com o Congresso Nacional. Mas o mandatário Luiz Inácio (PT) descartou a hipótese.

Para o petista, é necessário seguir deliberadamente com o cronograma de obras e manter os penduricalhos e privilégios na estrutura do governo, além das viagens de ostentação e luxo pela Europa. Com Diário do Poder

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sao pedro