Ex-vereador ilheense preso por estupro

Depois de ficar 17 anos impune, o ex-vereador de Ilhéus Gilmar Sodré finalmente foi preso, por estuprar uma garota de 13 anos em 2007. Na época, o Ministério Público ouviu da vítima que, em outubro daquele ano, ela foi pressionada pela tia a encontrar o vereador em um motel e manter relações sexuais com ele.

Sodré foi condenado em 2016 e estava foragido desde a ordem de prisão emitida pela Vara de Execuções Penais de Itabuna. Ele foi detido pelo Ficco, um grupo formado pelas polícias Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal e a Secretaria de Segurança para combater o crime organizado, e levado para o presídio de Itabuna.

No julgamento de 2016, a desembargadora Rita de Cássia Machado afirmou que a “a prova da materialidade está positivada no laudo pericial, que aponta o desvirginamento da menor, e a autoria é induvidosa, posto que as declarações da vítima e de sua tia conduzem à conclusão que o acusado, inequivocamente, abusou sexualmente da primeira”.

Ela destacou o depoimento da vítima "de enorme valor probatório em análise com os demais elementos constantes nos autos” e que crimes deste tipo são praticados de forma clandestina. Gilmar Sodré foi condenado a 7 anos de prisão em regime inicial semiaberto, mas ele pode ser mudado para fechado.

Vencida na segunda instância, a defesa recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, que negou o recurso e manteve a condenação. Nas eleições de 2020, já condenado em três instâncias, Gilmar Sodré se filiou ao PSD e ensaiou nova candidatura à Câmara de Ilhéus. Com a ficha suja, foi convencido a desistir da disputa.

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sao pedro