Fraude na Venezuela é provada em fotos

Na foto ao lado, é possível ver, nas telas de apuração das eleições na Venezuela, que Edmundo Gonzales vencia "de lavagem" em todas as regiões (a parte azul do gráfico). A foto foi postada nas redes sociais por um servidor do equivalente ao nosso TSE durante a apuração. Segundo o governo, Maduro venceu com 51,2%.

Durante todo o mês as pesquisas indicavam a liderança de Gonzalez por mais de 60%, as de boca de urna davam a ele mais de 70%. O CNE, que controla as eleições, levou mais de 5 horas para anunciar o resultado, sem apresentar nenhuma atas. A soma dos votos supostamente obtidos pelos candidatos passam de 130%.

A líder da oposição, María Corina Machado, anunciou que "temos todas as atas, não sei de onde tiraram esses números, mas nossas atas dizem que Edmundo González recebeu 70% dos votos". Apesar do encobertamento da mídia látina, inclusive do Brasil, o dia de votação foi caótico na Venezuela.

O exército e a Guarda Nacional perseguiram eleitores, atirando e ferindo alguns, bloqueram a entrada de pontos de votação, retiraram urnas de vários deles, impediram os fiscais da oposição de acessar os locais. Observadores de outros países e eleitores de volta do exterior para votar foram barrados na fronteira.

A milícia de Maduro percorreu as ruas aterrorizando os eleitores. O CNE impediu que os pontos de votação enviassem as atas com os resultados para a central de apuração. Na tela das urnas, o rosto de Maduro aparecia 13 vezes antes do de Gonzales. Várias urnas foram bloqueadas onde a oposição lotou as ruas.

Luis Alfredo Alvarado, líder do partido Vente Venezuela, de Maria Corina, foi sequestrado no sábado. O jornalista espanhol Cake Minuesa também foi sequestrado pelo regime de Maduro ao tentar cobrir as muitas ilegalidades. O deputado argentino Alejandro Bongiovanni foi detido ao chegar ao aeroporto de Caracas.

Toda a delegação oficial do Senado chileno foi deportada, assim comoo porta-voz do Grupo Parlamentar Popular na Espanha, Miguel Tellado. Depois de milhares de videos provando os abusos e a fraude de Maduro, ele mandou abir investigação contra Corina por... fraude eleitoral. A manobra lembra muito o Brasil.

Nesta segunda-feira, multidões com centenas de milhares de pessoas tomaram as ruas da Venezuela em protesto contra a fraude eleitoral de Maduro que, por sua vez, mandou prender centenas de cidadãos ameaçando condenar a 6 anos de cadeia quem questionar ou não reconhecer o resultado.

O presidente da Argentina, Javier Milei, disse que “a Argentina não vai reconhecer outra fraude e espera que desta vez as Forças Armadas defendam a democracia e a vontade popular. A liberdade avança na América Latina”. Luís Lacalle Pou, presidente do Uruguai, foi na mesma tendência.

“Era um segredo aberto. Eles iam ‘ganhar’ sem prejuízo dos resultados reais. O processo até ao dia da eleição e da contagem foi claramente falho”, declarou o uruguaio. Já o ministro dos Negócios Estrangeiros da Espanha, José Manuel Albares, exige "a publicação da ata tabela por tabela”.

O Panamá retirou seu embaixador e rompeu relações. Além dele, os Estados Unidos, Itália, Uruguai, Espanha, Portugal, Reino Unido, Argentina, Chile, Peru, Guatemala, Paraguai, El Salvador, Costa Rica e a União Europeia não reconhecem o resultado.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou que "Maduro deve compreender que os resultados são difíceis de acreditar". A Argentina, Paraguai, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai solicitam uma reunião de emergência da OEA sobre eleição na Venezuela.

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sao pedro