Itabuna tem pacote de obras essenciais

No mês do aniversário de Itabuna, a Prefeitura anunciou um pacote de obras com investimentos de cerca de R$ 70 milhões. Será executada a construção de uma nova ponte sobre o Rio Cachoeira, ligando a Avenida Amélia Amado, no centro, à Rua João Teles, no Bairro da Conceição.

Haverá um viaduto na rotatória do São Caetano e toda a orla central do Rio Cachoeira será reurbanizada, seguindo pelo bairro São Judas para a nova estrada que ligará Itabuna a Banco da Vitória. Também está na lsita a segunda etapa do canal do bairro Santo Antônio.

Os recursos são provenientes do empréstimo junto ao Banco de Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), cujas concorrências internacionais estão em fase de finalização para a contratação de empresas e o início das obras. Todas fazem parte do Programa de Integração Urbana do Município – Itabuna 2030.

O prefeito Augusto Castro afirmou que o programa se destina a promover a recuperação urbana e ambiental, além da melhoria da mobilidade por meio da reestruturação e requalificação de vias estruturantes com a inserção de ciclovias.

“Além disso, a beira-rio ganhará elementos fundamentais acrescidos à sua bela paisagem com acessibilidade e arborização, implantação de galerias de drenagem pluvial e implantação de novas praças e equipamentos de lazer e esportes, em observância às áreas de preservação permanente do patrimônio ambiental” declarou.

Segundo o prefeito, as principais vias urbanas de Itabuna são descontínuas, ora pela segregação provocada pelo Rio Cachoeira, ora pelo crescimento desordenado e pela ausência de planejamento estratégico. Em alguns casos, contam com larguras reduzidas, prejudicando o fluxo de veículos e pedestres.

Atualmente, há cinco travessias, sendo duas passarelas e três pontes na área central para automóveis e pedestres, concentradas em apenas dois km da extensão da cidade. "Somado a isso, a quantidade de veículos em Itabuna aumentou mais de 70% nos últimos 11 anos. Em 2010, eram 49.610, em 2021, 84.495".

Quanto ao canal do Santo Antônio, “no primeiro ano, começamos a executar a primeira etapa com 1,5 km extensão. Fizemos a completa limpeza da calha com a remoção de pouco mais de cinco mil toneladas de sedimentos, detritos, entulhos e lixo. Além disso, foram implantadas pela Emasa duas redes coletoras que recebem o esgoto, que antes era lançado no canal, para a destinação final através de dutos”, explicou.

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