Maduro ganha tempo para a fraude

Países como o Brasil, condescendentes com a ditadura venezuelana, e tipos como o secretário-geral da ONU António Guterres, velho ativista do Partido Socialista português, justificam sua atitude acovardada, diante de evidências de fraude na eleição de domingo na Venezuela.

“Aguardamos a divulgação das atas eleitorais”, dizem eles, sabendo que o prazo para apresentar as atas é de 48h depois das eleições, segundo a lei venezuelana. Na prática, o governo Lula e a ONU estão dando tempo para que Maduro possa falsificar os boletins de urna para justificar uma vitória claramente falsa.

O jornalista e ex-embaixador colombiano Pacho Santos denunciou que nos armazéns do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em Filas de Mariche, estado de Miranda, está trabalhando uma equipe de 150 funcionários do órgão eleitoral venezuelano, supervisionados por um grupo de engenheiros chineses.

Santos acrescenta que estão imprimindo novas atas para apresentar aos observadores internacionais antes de 2 de agosto. Os funcionários usam calcinha ou cueca sem bolso e não têm acesso ao celular. A operação está sob a supervisão de Carlos Quintero, Reitor Titular do CNE, e diretor de tecnologia da organização.

A oposição já tinha percebido a fraude quando seus fiscais foram impedidos de acompanhar a contagem dos votos, que não houve, conforme se acredita. As imagens chocantes do sequestro e prisão dos oposicionistas são uma prova eloquente da violência da ditadura apoiada pelo governo brasileiro.

Os venezuelanos lotaram as ruas em protesto e grupos estão invadindo depósitos controlados pelo governo de Maduro e confirmando grandes quantidades de remédios e alimentos escondidos. "É claro que o regime escondia mantimentos para inventar uma falta de comida e manter a população refém de sua ajuda", dizem.

Segundo fontes da oposição, o líder Freddy Superlano, sequestrado nesta quarta, está sendo torturado para acusar María Corina Machado de um plano desestabilizador. O presidente da Assembleia, aliado de Maduro, o chama de "fascista" e o chefe do Exército diz que o país é alvo de "tentativa de golpe pela extrema-direita".

O ditador maduro ameaça prender todos que questionaram o resultado das eleições, como fez Alexandre de Moraes no Brasil em 2022. A repressão é brutal e mantém uma sequência de censura, prisões arbitrárias, sequestros e assassinatos políticos presenciados pelo mundo nos últimos anos.

O caudilho brasileiro Lula da Silva, que sempre apresentou Maduro como "irmão e companheiro", afirmou "eu estou convencido que é um processo normal, tranquilo”.

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sao pedro