Mangabeira posta mensagem de defesa

Acusado de assédio e abuso sexual por 21 mulheres, o médico Antônio Mangabeira ainda não deu entrevista para nenhum veículo de mídia, mas postou um comentário em uma rede social. “Deus no controle de tudo, agradeço as inúmeras mensagens de apoio, a verdade prevalecerá”, escreveu nesta terça.

Ele também compartilhou uma citação que diz “não acredite de imediato no que te falam, examine sempre os dois lados da moeda. Porque a primeira pessoa a falar a história dela vai parecer que tem razão, até que a segunda venha e se defenda, desmascarando a mentira”.

Ontem, como noticiou o Jornal A Região, o delegado responsável por investigar o caso, Jansen Baeta, confirmou que já existem queixas de 21 mulheres, moradoras de Itabuna, mas também de outras cidades baianas, estados e até no exterior. Elas estão sendo ouvidas pela Polícia Civil local.

Por enquanto, ele não é indiciado nem denunciado, apenas acusado, como lembrou o host do Conexão Morena, da Morena FM, Oziel Aragão. Mangabeira se limitou a tentar censurar postagens da advogada Úrsula Catarine sobre as denúncias nas redes sociais. A Justiça negou o pedido.

“A parte autora alega que as postagens realizadas pela primeira demandada transmitem a mensagem de que o demandante já é culpado por crimes que ainda estão em fase de investigação policial, não havendo qualquer condenação penal contra ele", escreveu o juiz em sua sentença.

"Analisando os documentos apresentados, verifica-se que não há prova inequívoca de que o conteúdo das postagens excede os limites da liberdade de expressão ao ponto de configurar abuso. As postagens referem-se a investigações e acusações, e o direito à crítica, especialmente em temas de interesse público, é parte integrante do debate democrático”.

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sao pedro