Reforma "para impostos" gera reações

A recente aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados provocou uma onda de críticas entre deputados da oposição, que alertam para o aumento de impostos e suas consequências negativas para a população e a economia brasileira.

Graças a uma emenda do PL de Bolsonaro, os deputados aprovaram emenda de Rodolfo Nogueira (PL-MS) que incluiu carnes, peixes, queijos e sal na lista de alimentos com alíquota zero de IBS e CBS. O governo Lula queria manter esses alimentos pagando impostos, mas viu que ia perder e não tentou combater.

Parlamentares conservadores e liberais expressaram profunda preocupação com as mudanças tributárias propostas pelo governo. Rodrigo Valadares (União-SE) foi enfático em sua crítica:

“Essa reforma tributária é um verdadeiro ataque ao bolso do brasileiro. O governo tenta mascarar o aumento de impostos com promessas de simplificação, mas a realidade é que quem vai pagar essa conta é o trabalhador e o empreendedor.”

Silvia Waiãpi (PL-AP) destacou o impacto negativo da reforma sobre as pequenas e médias empresas: “Em um momento em que o Brasil precisa de crescimento e geração de empregos, aumentar a carga tributária é um tiro no pé. As pequenas e médias empresas, que são o motor da nossa economia, serão duramente afetadas, com menos capacidade de investir e gerar empregos.”

Sargento Gonçalves (PL-RN) criticou o governo por não ouvir as demandas da sociedade: “A população brasileira deixou claro que não aceita mais impostos. O governo precisa entender que o dinheiro não nasce do nada; ele sai do suor e do trabalho duro dos brasileiros. A reforma tributária, da forma como foi aprovada, é um desrespeito a todos nós.”

Coronel Telhada (PP-SP) ressaltou as possíveis consequências econômicas da medida: “Estamos caminhando para um cenário de estagnação econômica. O aumento da carga tributária desestimula investimentos e reduz o poder de compra das famílias. Isso terá um efeito cascata negativo em toda a economia.”

No Senado, a discussão sobre a regulamentação da reforma tributária deve tramitar com lentidão. Após reunião nesta quinta-feira (11), líderes partidários defenderam retirar a urgência do projeto, para que a matéria tenha mais tempo de discussão e análise na Casa.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou que a matéria vai tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e anunciou o senador Eduardo Braga (MDB-AM) como relator. Com Diário do Poder.

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sao pedro