SP lança programa para micro/pequenas

A secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico de São Paulo apresentou o programa SP Produz, que tem o objetivo de alavancar as cadeias produtivas locais de forma mais assertiva, sustentável e estruturada. Elas reúnem micro, pequenas e médias empresas de um mesmo segmento.

Atuando sob governança comum, elas buscam ampliar a competitividade e fortalecer o desenvolvimento a partir da cooperação. Esta conexão de agentes também tem como propósito o crescimento regional através do fortalecimento do empreendedorismo e tornar as cadeias referências em seus segmentos.

“Queremos que as Cadeias Produtivas Locais estejam alinhadas com nosso planejamento estratégico de desenvolvimento regional, com mais geração de renda e emprego, conforme determinado pelo governador Tarcísio de Freitas”, afirma o secretário Jorge Lima.

Os projetos, destaca, vão respeitar as vocações e potencialidades de cada região. O programa será dividido em quatro níveis e, à medida que as cadeias produtivas avançam com o apoio do Governo do Estado, evoluem e ganham acesso a novos benefícios, de apoio técnico e mentoria até alocação de verbas:

• Aglomerado Produtivo: mentoria para estabelecimento de governança e apoio técnico para aprimoramento do Planejamento Estratégico;

• CPL em Desenvolvimento: diversificação de agentes e elos da cadeia produtiva, além do impacto da CPL na geração de emprego, renda e desenvolvimento econômico local;

• CPL Consolidada: fomento com linhas de crédito específicas, mentoria técnica e diversificação de fontes de receitas, acesso a mercados e comercialização para além do nível local;

• CPL Madura: eventos regionais de divulgação, oferta de qualificação de mão de obra, linhas de crédito, capacitação para exportação, estratégia de atração de investimentos e projetos de desenvolvimento local.

Além disso, o SP Produz contará com uma plataforma onde todos os requisitos serão publicados, em um ecossistema integrado, além de informações de novos editais e todo o processo de reconhecimento e fomento, de modo a dar mais transparência e confiabilidade.

Um produtor de macadâmia sozinho, por exemplo, pode ter mais dificuldades de vender seu produto, além de ser pouco atrativo para o comprador em uma negociação isolada. Dentro de uma CPL, este produtor estará inserido em uma rede com agentes de toda a cadeia.

Ela inclui desde as empresas de insumos para a preparação do solo até institutos de pesquisa que avaliam a qualidade e desenvolvem inovações de produção, passando por empresas de produtos derivados, tais como doces, óleos, cremes, embalagens e outras ramificações.

Dentro da CPL, este produtor é integrante de uma estrutura mais competitiva, podendo ampliar o valor agregado, além de ter a possibilidade de manter vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem com outros atores locais, tais como governo, associações, instituições de ensino e pesquisa.

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sao pedro