Colo Colo será SAF, mas perde apoio

O Conselho Deliberativo do Colo-Colo, de Ilhéus, aprovou a alteração do Estatuto Social do clube para autorizar a constituição de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Com duas abstenções e nenhum voto contra, a alteração permite a separação do Departamento de Futebol.

Ela ainda permite a transferência de bens, direitos e obrigações para a SAF, seguindo a Lei 14.193/2021 (Lei da SAF). Esta decisão marca o início de "uma nova fase de modernização e profissionalismo para o Colo-Colo," que acaba de ser promovido para a Série A do Campeonato Baiano.

O presidente Hermano Fahning diz que “estamos num momento histórico para o clube. A transformação em Sociedade Anônima do Futebol vai nos preparar para um futuro de maior profissionalismo e sucesso. Este passo é essencial para nosso crescimento e novas conquistas".

A criação da SAF permite que o clube possa atrair novos investimentos, melhorar sua gestão financeira e administrativa, e profissionalizar todas as áreas relacionadas ao futebol, ressalta. "A SAF permitirá que o Colo-Colo se posicione de forma mais competitiva no cenário esportivo". Mas nem tudo está tranquilo.

Durante a semana a Torcida Organizada Mancha Azul fez manifestações atacando o principal patrocinador do clube, a Unlock. Ela declarou "seu veemente repúdio e indignação em relação à possível decisão dos conselheiros que pretendem votar contra a aprovação da venda do Colo Colo FR para a Unlock".

A Unlock reagiu no mesmo dia emitindo uma nota oficial. "A Unlock chegou ao Colo-Colo de Futebol e Regatas após um convite que lhe foi feito, com a missão de colaborar para o crescimento e sucesso do clube, respeitando sua história e tradição".

"No entanto, percebemos que há resistência à nossa presença e aos benefícios que a SAF pode trazer. Se não somos bem-vindos e nossa parceria não é desejada, consideramos seriamente a possibilidade de nos retirarmos. Se a nossa contribuição não é aceita, então respeitaremos a decisão e deixaremos o clube".

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