MPE quer barrar candidatura de Loyola

O Ministério Público Eleitoral protocolou, na semana passada, o pedido de impugnação da candidatura de Clovis Loyola a vereador de Itabuna. Ele disputaria uma das vagas pelo PRD. Segundo o MPE, Loyola está inelegível devido a uma condenação criminal já confirmada em segunda instância.

Clóvis Loyola foi presidente da Câmara entre 2009 e 2012. Em 2012, foi preso durante o exercício do mandato e condenado a 19 anos de prisão em regime fechadio. O juiz Eros Cavalcanti condenou ele e outras quatro pessoas por fraude com licitações e desvio de verbas públicas.

A empresa Mozaico Fábrica de Resultados foi ilegalmente beneficiada em licitação por Kleber Ferreira, orientado por Loyola. A polícia comprovou que ele emitia cheques de R$ 40 mil por mês para a Mosaico, que retirava os impostos e o valor do serviço (R$ 7 mil), devolvendo o resto para o grupo criminoso.

O juiz também condenou Kleber Ferreira a 15 anos, Eduardo Freire de Menezes a 10 anos, José Rodrigues Júnior a 5 anos e Alisson Rodrigues a 2 anos de reclusão. O caso, denunciado em primeira mão, com fatar documentação, pelo jornal A Região e pela Morena FM, ficou conhecido como "Loiolagate".

Em 2019, Loyola voltou a ser detido, sendo dessa vez já condenado pela Justiça. Há pouco tempo, após cumprir parte da pena, Loyola deixou a cadeia. Até o momento, o juiz eleitoral responsável pelo caso ainda não se pronunciou sobre a solicitação do Ministério Público.

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sao pedro