Unis da Bahia ameaçam greve dia 19

Em assembleia ralizada nesta quinta-feira, os professores da Universidade Estadual de Santa Cruz rejeitaram por unanimidade a proposta de recomposição salarial do Governo da Bahia. Ele oferceu um reajuste anual de 1%, somado à reposição da inflação, nos próximos três anos.

A categoria avaliou os índices como insuficientes e aprovou uma paralisação de todas as atividades acadêmicas no dia 19 de agosto, próxima segunda-feira. A decisão foi igual nas assembleias das outras três universidades estaduais baianas, UNEB, UESB e UEFS.

Sem rajustes entre 2016 e 2022, as perdas salariais acumuladas dos docentes estão em aproximadamente 35%. Na próxima reunião com o governo, no dia 19, em Salvador, a categoria deve apresentar uma nova contraproposta, com reajuste de 4,5% mais a reposição da inflação do ano anterior, de 2025 a 2027.

"Assim que o governo apresentar uma resposta, e a gente espera que seja positiva, reuniremos novamente para a assembleia avaliar os próximos passos. Podemos aceitar a resposta ou avaliar possibilidade ou não de greve", disse o professor Marcelo Lins, presidente da Associação de Docentes da UESC.

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