Adélia sofre ação por abuso de poder

A candidata do PT a prefeita de Ilhéus foi acionada na Justiça pela Coligação Ilhéus da Renovação. Ela é acusada de usar funcionários do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio em sua campanha política. A ação acrescenta que ela pressiona a equipe do hospital estadual para participar de seus atos.

Segundo o processo, a diretora do HMIJS, Domilene Borges Costa, e o assessor Maurício Maron aparecem em eventos da candidata durante o horário em que deveriam estar dando expediente no hospital. A coligação dá como exemplo a ida de Maron à reunião sobre as regras do debate da Rede Bahia.

A reunião, onde ele foi o representante de Adélia, aconteceu em uma terça-feira, a partir das 10h30 e só terminou perto do horário do almoço. Maron tem contrato de 40 horas semanais de trabalho com o hospital e estava em horário de trabalho. A coligação também acusa a diretora.

"A diretora Domilene Costa também não esconde a participação em ações da campanha, em diversos horários do dia, com recorrentes publicações de fotos e vídeos nas redes sociais", diz na ação, que lembra o fato de Adélia ser ex-secretaŕia de Saúde do estado, com ingerência no hospital.

“Existe um grupo no WhatsApp onde os funcionários recebem fotos e conteúdo para postar nas redes sociais. Quem não postar e participar é perseguido pela diretora Domilene e o diretor médico Samuel Branco. Estamos trabalhando com medo! Estamos sendo coagidos e perseguidos!”, dizem os servidores.

O processo se baseia em artigos da Lei de Inelegibilidade LC n° 64/1990, da Lei n° 9.504/1997 sobre conduta do servidor público e em jurisprudências. Caso seja condenada, Adélia pode ter seu registro de candidata cassado, ser multada e ficar inelegível por oito anos. A ação não é a única dor de cabeça.

Nesta semana, o vereador Tandick Resende usou o plenário da Câmara de Ilhéus para atacar a candidata do PT. Ele contou que Adélia recebeu multa do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) por mal uso das verbas da Saúde e foi condenada a devolver R$ 7 milhões pagos a mais à FESF, quando era secretária estadual.

"A FESF é a empresa que vive atrasando, todo mês, o salário dos trabalhadores do Hospital Materno-Infantil Drº Joaquim Sampaio, ou seja, recebe recursos e mais e ainda atrasa o salário dos trabalhadores", completou.

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sao pedro