Brasil fecha X e se iguala a ditaduras

O banimento do X nivelou o Brasil às cinco ditaduras que adotaram medida idêntica. A pretexto de restringir redes sociais, Coreia do Norte, China, Cuba, Irã, Mianmar, Turcomenistão e Venezuela conseguiram vedar o acesso de milhões de pessoas a esse espaço onde se expressavam livremente.

Um dos motivos por trás da decisão ditatorial de fechar o X no Brasil está a preocupação com o sucesso do presidente Bolsonaro e seus vídeos mostrando multidões o recebendo nas cidades. Ele tinha mais de 13 milhões de seguidores, que agora estão calados e sem direito à liberdade "garantida" na Constituição.

Por trás do bloqueio ainda está o fato de que o X era a única rede social que garantia a mesma liberdade de opinião que a Constituição Brasileira diz ser absoluta. Depois de comprada pelo empresário Elon Musk, o X demitiu os censores e se recusou a aceitar ordens secretas do STF que infringiam as leis brasileiras.

Ditadores como Nicolás Maduro tentam disfarçar, direcionando sua ira contra Elon Musk, dono do X, como Alexandre de Moraes fez no Brasil, mas o objetivo mesmo era calar os críticos. Era no X que o escândalo das ações ilegais de Moraes, denunciadas pelo jornalista Glenn Greenwald na Folha de S Paulo repercutiam.

Também no X foi exposta a conclusão do legista de que o filho de Moraes foi quem agrediu duas pessoas no aeroporto de Roma e não o contrário. Outra atração do X eram os videos que mostrava o vandalismo do 8 de janeiro sendo feito antes dos manifestantes chegar, por militantes do PT apoiados por ministros.

Tentar culpar o mensageiro pelo conteúdo da mensagem é tão absurdo quanto criminalizar os Correios pela carta com conteúdo criminoso, lembra o jornalista Cláudio Humberto. "Além da credibilidade, pode afetar os investimentos e até o Real. A briga custa a perda de valioso espaço de livre expressão".

Elon Musk também acusou, no X, o ministro Alexandre de Moraes de ter interferido nas eleições do Brasil em 2022. “Há evidências crescentes de que o falso juiz @Alexandre se envolveu em séria, repetida e deliberada interferência eleitoral nas últimas eleições presidenciais do Brasil".

"Pela lei brasileira, isso significaria até 20 anos de prisão. E lamento dizer que parece que alguns ex-funcionários do Twitter foram cúmplices", afirma, lembrando que, sob o antigo dono, o Twitter aceitava as ordens sistemáticas para censurar e bloquear todos os políticos de direita, impulsionando os de esquerda.

Com Diário do Poder

15:52  |  


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