Docentes das Unis param em protesto

Os professores das universidades estaduais da Bahia voltaram a paralisar as atividades nesta quarta-feira, por não aceitar a proposta do Governo do Estado de recomposição salarial. Ficaram sem aula desta quarta a Uneb, Uefs, Uesb e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

Eles também fizeram um aro de protesto no Campus I da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), desde 6h30, no bairro do Cabula,em Salvador. A Associação dos Docentes da Uneb diz que a negociação está no quarto ciclo de discussão e, durante a paralisação, haverá uma nova reunião dos docentes com a Sec.

Também está previsto no calendário de mobilização assembleias no dia 16 de setembro para decidir sobre uma greve permanente. Até aqui só fizeram paralisações de um dia, sem sucesso. A conversa com o estado vem desde abril. O sindicato da categoria diz que o governo só apareceu depois do indicativo de greve.

A Aduneb informou que a proposta de reajuste salarial do movimento docente é de três reajustes de 5,7%, em janeiro de 2025 e 2026, além de dezembro do ano que vem, totalizando 17,42% em dois anos (2025 e 2026), com data-base em janeiro.

O Governo da Bahia diz que "mantém permanentemente reuniões com as representações" e continua aberto ao diálogo. Aproveitou para fazer propaganda dizendo que "vem continuamente investindo nas universidades estaduais, com destaque para valorização de seus docentes e técnicos”.

Ele afirma que, em 2023, mais de 500 professores das quatro universidades públicas estaduais (Uefs, Uneb, Uesc e Uesb) foram contemplados com promoções, graças a uma revisão no quadro de vagas da carreira que permitirá a ampliação do fluxo. E houve "ganhos médios de 7,83% a 9,69%".

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sao pedro