Ministro "assediador" acabou demitido
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi denunciado à ONG Me Too Brasil por assédio sexual a mulheres, incluindo uma colega, a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial). A entidade, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou ter sido procurada por mulheres que relataram assédio sexual do ministro.
No caso de Anielle, os relatos de casos do ano passado incluem toque nas pernas, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, além de o próprio ministro ter-lhe dito expressões chulas, de conotação sexual. Anielle Franco não se pronunciou sobre o caso, mas também não negou.
A primeira-dama Janja, sempre tão falante, manteve o mesmo silêncio de quando um dos filhos de Lula, Luiz Cláudio, foi denunciado por agredir a ex-mulher. Após um longo período de silêncio, já era noite quando o ministro divulgou nota em que se diz inocente.
Mas a própria Secretaria de Comunicação (Secom) da presidência da República divulgou informação de que o governo decidiu investigar as denúncias. Debaixo de muitas pressão e com o escândalo ganhando até a midia internacional, o caudilho Lula da Silva (PT) demitiu o ministro no início da noite.
A revista Veja já tinha divulgado mais relados contra o auxiliar de Lula. Estudantes da universidade São Judas Tadeu, em São Paulo, onde o ministro foi docente, relatam ofertas de melhora na nota de alunas que corriam risco de reprovação em troca de encontros sexuais, entre 2007 e 2012.
Em nota, Sílvio Almeida diz que “repudi” com “absoluta veemência” o que chama de “mentiras que estão sendo assacadas contra mim”, citando a família. A demissão é tardia. A Presidência sabia dos abusos de Almeida desde o ano passado, quando a ministra Anielle preferiu se calar para não prejudicar o governo. Com Diário do Poder
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