Obras paradas em Ilhéus são perigosas

Desde o início do ano o governador Jeronimo Rodrigues paralisou todas as obras do estado em Ilhéus. Especula-se que seja por falta de dinheiro, já que o governo já pegou mais de R$ 6 bilhões em sucessivos empréstimos. Também se fala em pressão para eleger a candidata do PT a prefeita.

Seja qual for a razão, as obras paradas começam a gerar prejuízos, perda de material, deterioração do que já foi feito e perigo para a população. A obra de pavimentação e duplicação dos 3,5 km da zona sul, por exemplo, deixou passagens de terra improvisadas, ferros e vigas expostos em locais movimentados.

Nativos e turistas que frequentam as praias na área das cabanas são obrigados a tomar extremo cuidado para não se ferir nas ferragens. O canteiro de obras foi abandonado pelo Grupo Ideal, vencedor da licitação, em julho, assim como o asfraltamento de 2,8 km na zona norte, na saída para a BA-262.

Segundo a empresa, o motivo foi o calote do Governo da Bahia no pagamento de 5 medições. Além dos moradores do trecho entre o Ceplus e o Cururupe, o abandono da obra vem irritando e decepcionando os turistas e veranistas que procuram o litoral sulbaiano.

O secretário de obras de Ilhéus, Átila Dório, declarou em entrevista ao programa O Tabuleiro que "a Orla Sul chegou a um ponto de colapso, de crise pelo fato do pleito da empresa não ser atendido junto ao Governo do Estado. Não houve um compromisso do governo do estado junto à empresa".

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